sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

4 dias abaixo de zero e quatro tipos diferentes de gelo

Hoje completam-se 4 dias em que a temperatura nao esteve acima de zero e pelo quarto dia consecutivo tivemos um tipo de “gelo” diferente.
No primeiro dia tivemos gelo formado pela agua da chuva que congelou no chao e nao carros. Como o asfalto nao estava tao gelado o gelo praticamente na acumulou nas ruas. O unico incoviniente foi encontrar um jeito de descongelar a porta do carro e limpar os parabrisas.
No secondo dia foi a ice storme proprimente dita. Com o chao em um temperatura mais baixa o gel acumulou nas ruas, nas arvores, etc. Imagine aquele gelo que formava nos refrigeradoes antigos quando voce deichava a porta aberta espalhado por tudo. Aquele gelo que parece uma poerinha mas que ai vai acomulando ate formar uma camada. A cidade visinha, Fayetteville, teve varias arvores que cairam pelo peso do gelo e derrubaram a rede eletrica. A distruicao foi tao grande que espera-se levar semanas para que a cidade de 100,000 volte a ter luz. Gracas a Deus nao tivemos muito problemas como este aqui, mas na foto podem ver o tamanho da arvore do visinho que caiu devido ao gelo.
No terceiro dia tivemos um pouco de neve, que nao foi o suficiente para acumular, so fez o dia ficar mais frio.
Hoje pela manha um efeito raro chamado, neblina congelada aconteceu. Ela acumula como uma grande geada, a diferenca e que a geada congela no solo e a neblina congela no ar. A neblina congelou pois a temperatura estava -5ºC pela manha. Parecia uma neblina normal ate voce olhar contra o sol e ver os cristais de gelo brilahndo. Um efeito raro e lindo. Depois de 4 dias sofrendo com o frio e gelo a natureza nos mandou este presente.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Primeiro Joga do Ano.

O Gremio nesta tarde de 20 de Janeiro de 2009 enfrentou o Inter de Santa Maria pelo campeonato Gaucho. Foi a primeira partida do ano.
O Gremio comecou muito mau no primeiro tempo errando muitos passes e mostrando todo o desentrosamento de uma equipe em formacao. O Inter de Santa Maria abriu o placar aos 7 do primeiro tempo com um gol de Vainer com um chute forte de fora da area.
No inicio do segundo tempo Ruy (cabecao) de cabeca empatou para Gremio. O time melhorou no segundo tempo, criando jogadas de gol mas, pecando na finalizacao. Para tentar mudar essa situacao Celso Roth colocou Rafael Martins no lugar de Reinaldo aos 22 da etapa complementar. O jogador vindo das categorias de base mostrou boa precisao nas finalizacoes durante os treinos da pre temporada em Bento. Jailson tambem entrou no lugar de Fabio Santos aos 30 minutos. Nos ultimos minutos do jogo o Gremio colocou pressao sobre o gol do Inter de Santa Maria. Rafeal Martins, Alex Mineiro e Souze perderam oportunidades no mesmo lance de bola. Jailson tambem quase marca mas, o goleiro Goico, que fez boa partida, fez grande defesa.
Com isso o jogo se encaminhou ao empate. Resultado que se nao agrada, e nao era esperado, nao foi tao ruim. O Gremio estrea marcando pelo menos um ponto fora de casa e mostra que ainda precisa muito trabalho ate a estreia na libertadores. Mas, tambem mostrou alguma qualidade.

A caminho do TRI


Hoje comeca a campanha do Gremio em 2009. Ano de libertadores no Olimpico. Este blog a partir de hoje trara noticias, cronicas, humor e tudo mais relacionado a nascao tricolor rumo ao tri da libertadores para nao deichar mais duvidas em quem manda no Rio Grande.
Falando em o que acontece no Rio Grande ontem o co-irmao iniciou o ano da semtenada. E foi assim mesmo, nada. Um zero-a-zero no aterro com o Santa Cruz. A temporada promete... muita corneta e humor daquele lado.
O Gremio estreia hoje contra o interzinho de Santa Maria. Um jogo que pode ser um pouco complicado por ser inicio de temporada e pela qualidade do Inter que foi terceiro colocado no ultimo gauchao e manteve a base daquele time. O time joga junto a mais de um ano e meio. Acima de tudo sera bom teste para a libertadores, onde o gremio na primeira fase deve jogar em estadios pequenos com muita pressao da torcida.
O time deve comecar jogando no 3-5-2 que trouxe bons resultados no ano passado e ter em campo: Victor; Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy, Willian Magrão, Tcheco, Souza e Fábio Santos; Reinaldo e Alex Mineiro.
O campeonato gaucho traz uma nova formula este ano. Como o campeonato carioca sera disputado em dois turnos, onde os 2 primeiro colocados de cada turno vao pro mata-mata para decidir o campeao. O campeao do primeiro turno recebera o trofeu Fernando Carvalho e do segundo turno o trofeu Fabio Koff. Os campeoes de cada turno jogam a grande final do gauchao. Fica claro que o objetivo do Gremio e vencer o primeiro turno e se garantir na final do campeonato para ai se dedicar exclusivamente a libertadores.

Lenda do Xadrez

Quando a historia nos falta podemos nos consolar nas lendas.

A historia da origem do Xadrez e muito complicada e cheio de controvercias. Existiram jogos muito similares nas regioes da Persia, Arabia, China, India, Japao etc. Cada autor argumenta seu ponto de vista. Na controversia fico com a belissima lenda.

Lenda do Xadrez

Há muito tempo atrás viveu na Índia um rei chamado Iadava, senhor da província da Tiligana. Foi um dos soberanos mais ricos e generosos de seu tempo.
Houve uma guerra contra o aventureiro Varangul, que se dizia príncipe de Caliã. Apesar da vitória, muitos jovens pagaram com a vida a segurança de um trono para prestígio de uma dinastia. E entre os mortos estava o príncipe Adjamir, filho do rei Iadava.
Terminada a guerra, o rei se recolheu a seus aposentos e só aparecia para atender aos ministros e sábios. Com o andar dos dias, mais se agravaram a angústia e a tristeza que oprimiam o coração do rei. De que poderiam servir os ricos palácios, os elefantes de guerra, os tesouros imensos, se já não mais vivia a seu lado aquele que fora sempre a razão de sua existência?
Um dia o rei foi informado de que um moço pobre e modesto solicitava uma audiência que vinha pleiteando havia algum tempo. Como estivesse, no momento, com boa disposição de ânimo, mandou o rei que trouxessem o desconhecido à sua presença.
_ Quem és, de onde vens e o que desejas? - interpelou o rei.
_ Meu nome é Lahur Sessa. Criei um jogo que pudesse distraí-lo e abrir em seu coração as portas de novas alegrias. É esse o presente que desejo oferecer ao nosso rei.
O que Sessa trazia ao rei consistia num tabuleiro quadrado, dividido em sessenta e quatro quadradinhos iguais; e sobre este colocavam-se duas coleções de peças que se distinguiam pelas cores branca e preta, repetindo simetricamente os engenhosos formatos e subordinados a curiosas regras que lhes permitiam movimentar-se por vários modos.
Cada um dos partidos dispõe de oito peças pequenas (peões) que representam a infantaria, que ameaça avançar sobre o inimigo para desbaratá-lo. Secundando a ação dos peões vêm as torres, representando peças maiores e mais poderosas. A cavalaria, indispensável no combate, aparece simbolizada por duas peças que podem saltar, como dois corcéis, sobre as outras. E para intensificar o ataque, incluem os bispos do rei, para representar os guerreiros cheios de nobreza e prestígio. Outra peça mais poderosa do que as demais, representará o espírito de nacionalidade do povo e será chamada rainha. Completa a coleção uma peça que isolada pouco vale, mas se torna forte quando amparada pelas outras. É o rei.
O rei interessado pelas regras do jogo, não se cansava de interrogar o inventor:
_ E por que é a rainha mais forte e mais poderosa que o rei?
_ É mais poderosa porque a rainha representa o patriotismo do povo. A maior força do trono reside na exaltação de seus súditos. Como poderia o rei residir ao ataque dos adversários, se não contasse com o espírito de abnegação e sacrifício daqueles que o cercam e zelam pela integridade da pátria?
Dentro de poucas horas o monarca já conseguia derrotar os seus dignos vizires.
Em dado momento, o rei fez notar, com grande surpresa, que a posição das peças, pelas combinações resultantes dos diversos lances, parecia reproduzir exatamente a batalha.
_ Reparai - ponderou Sessa - que para conseguires a vitória, indispensável se torna, de vossa parte, o sacrifício desse bispo!
Assim ele demonstrava que o sacrifício de um príncipe é, por vezes, imposto como uma fatalidade, para que dele resultem a paz e a liberdade de um povo.
Ao ouvir tais palavras, o rei falou:
_ Não creio que o engenho humano possa produzir maravilha comparável a este jogo interessante e instrutivo! Movendo essas peças tão simples, aprendi que um rei nada vale sem o auxílio e a dedicação constante de seus súditos. E que às vezes o sacrifício de um peão vale mais, para a vitória, do que a perda de uma poderosa peça.
E dirigindo-se ao jovem disse-lhe:
_ Quero recompensar-te, meu amigo, por este maravilhoso presente. Dize-me o que desejas para que eu possa demonstrar o quanto sou grato àqueles que se mostram dignos de recompensa.
Estas palavras deixaram Sessa imperturbável . Sua fisionomia serena não traía a menor agitação, a mais insignificante mostra de alegria ou surpresa. Os vizires olhavam-no atônitos, e entreolhavam-se pasmados diante da apatia de uma cobiça a que se dava o direito da mais livre expansão.
_ Rei poderoso! Não desejo outra recompensa além da satisfação de ter proporcionado ao senhor de Taligana um passatempo agradável, que lhe vem aligeirar as horas dantes alongadas por acabrunhante melancolia. Já estou sobejamente aquinhoado e outra qualquer paga seria excessiva.
Sorriu desdenhosamente o bom soberano ao ouvir aquela resposta, que refletia um desinteresse tão raro entre os ambiciosos hindus. E, não crendo na sinceridade das palavras de Sessa, insistiu:
_ Causa-me assombro tanto desdém e desamor aos bens materiais, ó jovem! Para que o homem possa vencer os múltiplos obstáculos que se lhe deparam na vida, precisa ter o espírito preso às raízes de uma ambição que o impulsione a um ideal qualquer. Exijo portanto que escolhas, sem mais demora, uma recompensa digna de tua valiosa oferta. Queres uma bolsa cheia de ouro? Uma arca cheia de jóias? Um palácio? Uma província? Aguardo tua resposta.
_ Recusar o vosso oferecimento depois de vossas palavras seria menos descortesia do que desobediência ao rei. Vou aceitar uma recompensa que corresponde à vossa generosidade. Não desejo, contudo, nem ouro, nem terras ou palácios. Peço o meu pagamento em grãos de trigo.
_ Grãos de trigo??? - estranhou o rei. Como poderei lhe pagar com tão insignificante moeda?
Nada mais simples. Dar-me-eis um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta e assim dobrando sucessivamente, até a sexagésima quarta e última casa do tabuleiro. Peço-vos, ó rei, de acordo com a vossa magnânima oferta, que autorizeis o pagamento em grãos de trigo, e assim como indiquei.
Não só o rei como os vizires e venerandos brâmanes presentes riram-se, estrepitosamente, ao ouvir a estranha solicitação do jovem. Este, que poderia obter do rei um palácio uma província, contentava-se com grãos de trigo!
_ Insensato! - clamou o rei - Onde foste aprender tão grande desamor à fortuna? A recompensa que me pedes é ridícula. Bem sabes que há, num punhado de trigo, número incontável de grãos. Devemos compreender, portanto, que com duas ou três medidas de trigo eu te pagarei folgadamente, consoante o teu pedido, pelas 64 casas do tabuleiro. É certo que pretendes uma recompensa que mal chegará para distrair a fome durante alguns dias. Enfim, visto que minha palavra foi dada, vou expedir ordens para que o pagamento se faça imediatamente, conforme teu desejo.
Mandou chamar os algebristas mais hábeis da corte e ordenou-lhes que calculassem a porção de trigo que Sessa pretendia. Os sábios calculistas, ao cabo de algumas horas de acurados estudos, voltaram ao salão para submeter ao rei o resultado completo de seus cálculos.
_ Rei magnânimo! - declarou o mais sábio dos matemáticos. Calculamos o número de grãos de trigo que constituirá o pagamento pedido por Sessa, e obtivemos um número cuja grandeza é inconcebível para a imaginação humana:
18 446 744 073 709 551 615
Avaliamos a porção de trigo que deve ser dada a Lahur Sessa. Eqüivale a uma montanha que seria cem vezes mais alta que o Himalaia! A Índia inteira, semeados todos os seus campos, taladas todas as suas cidades, não produziria em 2000 séculos a quantidade de trigo que, pela vosso promessa, cabe, em pleno direito, ao jovem Sessa!
O soberano via-se pela primeira vez diante da impossibilidade de cumprir a palavra dada.
Sessa, como bom súdito, declarou que abriria mão do pedido que fizera e disse:
_ Meditai, ó rei, sobre a grande verdade que os brâmanes prudentes tantas vezes repetem: os homens mais avisados iludem-se, não só diante da aparência enganadora dos números, mas também com a falsa modéstia dos ambiciosos. Infeliz daquele que toma sobre os ombros o compromisso de uma dívida cuja grandeza não pode avaliar com a tábua de cálculo de sua própria argúcia. Mais avisado é o que muito pondera e pouco promete!
Menos aprendemos com a ciência vã dos brâmanes do que com a experiência direta da vida e das suas lições de todo dia, a toda hora desenhadas. O homem que mais vive mais sujeito está às inquietações morais, mesmo que não as queira. Achar-se-á ora triste, ora alegre; hoje fervoroso, amanhã, tíbio; já ativo, já preguiçoso; a compostura alternará com a leviandade. Só o verdadeiro sábio, instruído nas regras espirituais, se eleva dessas vicissitudes, paira por sobre todas essas alternativas.
Feito o cálculo aproximado para o volume astronômico dessa massa de trigo, afirmam os calculistas que a Terra inteira, sendo semeada de norte a sul, com uma colheita, por ano, só poderia produzir a quantidade de trigo que exprimia a dívida do rei no fim de 450 séculos!
Essa quantidade poderia encher um cubo que tivesse 9400 metros de aresta.
Se fôssemos, por simples passatempo, contar os grãos de trigo à razão de 5 por segundo, trabalhando noite e dia sem parar, gastaríamos 1170 milhões de séculos!