sexta-feira, 14 de novembro de 2008

D de distancia

A parte mais dificil de viver longe do lugar onde nascemos e essa divisao no coracao da gente. Sempre gostei mais de multiplicacao que e o expoente de soma que divisao, a sequencia de subtracoes.
Hoje nao poderia estar mais feliz do que sou, aqui. Encontrei uma mulher maravilhosa, alem de inteligente e de eu ser extremamente atraido por ela, a Cathy tem o maior coracao que ja encontrei, ela dedica todos os minutos de seu dia para nossos filhos, para nossa familia. E assim que ela e feliz. So encontrei uma outra pessoa com esse tipo de dedicacao incondicional a sua familia. E meu pai casou com ela.
Esta semelhanca de valores, semelhanca de familia que hoje eu tenho aqui, me faz sentir muito mais proximo de casa mas, ao mesmo tempo faz a saudade apertar. Principalmente quando olho pro meu filho e lembro do meu pai. Como eles seriao felizes juntos... E milha filha iria a loucura se tivesse a oportunidade de conviver com a minha irma, Cintia, de quem ela me lembra tanto. Eu posso imaginar as horas incontaveis de conversa entre minha mae e a Cathy. E os padrinhos do(a) mais novo(a) da familia paparicando o novo afilhado.
A mente da gente e um coisa fabulosa. Como ela pode criar realidades, universos inteiros, feitos apenas na imaginacao da gente!?
Entao fica este esforco imenso de tentar unir o que esta dividido pela distancia e multiplicar as novas experiencias pelas lembrancas.

Um comentário:

DILERMArtins disse...

"Repare naquela estrada
Que distância nos levará
As coisas que eu tenho aqui
Na certa terei por lá"
Esses são versos da música "Quem me levará sou eu" do Fagner.
Ao ler teu post lembrei dela...
Ela diz muito pra quem, com tu, é cidadão do mundo!